segunda-feira, 30 de março de 2009

Quem ama, espera!

Um dom, por excelência, tão importante quanto o dom maior, que é o amor, e do qual Paulo fala na Primeira Epístola aos Coríntios, no capítulo 13, é o dom da fé carismática. Chama-se fé carismática porque é um dom de real expectativa: ele não nos faz apenas acreditar em algo; faz com que acreditemos e esperemos que aconteça. Por exemplo: você vai à igreja rezar, pedir a Deus chuva. Se você tem a fé de expectativa já vai com guarda-chuva e de capa, certo de que irá chover. Se você não se prepara para a chuva que está pedindo não está tendo esse tipo de fé.É essa a fé carismática que o Senhor quer lhe dar por meio do Espírito Santo. Ele suscita em nós a expectativa, mesmo que tenhamos de esperar, muitas vezes, por um longo tempo. Mas o próprio Espírito sustenta em nós esse sentimento [expectativa]. Por essa razão, fé e esperança estão muito ligadas. Se a namorada acredita que o namorado a ama, já acorda diferente no dia em que vai encontrá-lo! Ela começa a se arrumar logo de manhã cedo. E por que ela está se preparando? Porque acredita; e porque acredita espera, e passa o dia todo assim. A tarde vai caindo e sua expectativa, crescendo. Quanto mais o namorado se atrasa, mais cresce esse sentimento, e mais forte bate o coração dela. Até que por fim ele chega.A fé de expectativa leva à esperança. Cria todo um comportamento. É isso que o Espírito Santo suscita em nós: atitudes novas. O Senhor quer mudar nosso procedimento, dando-nos uma fé de expectativa, a qual muda a nossa mente para que possamos viver da fé e não apenas do raciocínio. Porque, infelizmente, muitas vezes, oramos ao Senhor com fé, mas depois dizemos palavras que destroem tudo. Palavras negativas, de murmuração, de quem não acredita. Precisamos cooperar com o dom da fé. Não somos mais crianças para nos deixar levar ao sabor das situações. Não, pelo contrário, o Senhor precisa que sejamos homens e mulheres de fé.
Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

sexta-feira, 27 de março de 2009

A pornografia por um click

Muitos buscam na fantasia virtual saciar aquilo que antes precisaria ser curado.
Por meio da Internet, abriu-se a porta para um mundo emocionante. Neste espaço cibernético, os acessos ao conhecimento e à facilidade de comunicação não poderiam passar despercebidos. Diferentemente de qualquer outra mídia, a Internet exerce um grande poder de influenciar jovens, crianças e adultos, oferecendo a todos o poder de escolha e decisão sobre o consumo de seu conteúdo.
Assim como não podemos negar o poder de formação e da facilidade de conhecimento oferecidos por esse novo meio de comunicação, também não poderíamos deixar de comentar a popularização dos sites pornográficos, multiplicados pela Internet.
Vale lembrar que a pornografia sempre esteve presente em nossos dias: nas bancas de revistas, na TV, cinemas, entre outros. E migrou para dentro de algumas casas por meio de vídeos e, atualmente, com o acesso à Internet, muitas pessoas se vêem presas ao consumo desses conteúdos. Obviamente que não podemos culpar a Web pelo aumento desse tipo de “serviço”, mas, às pessoas que se dedicam, de alguma forma, a viciar outras, que se deixam levar pelo desejo lascivo e pela fantasia. O dispositivo [Internet] que foi criado com o objetivo de se tornar um objeto de facilitação de nossos trabalhos e de troca de informações, muitas vezes, é reduzido apenas a um objeto de "entretenimento", ao qual nenhum pai permitiria que suas crianças tivessem acesso, ou nenhuma empresa permitiria seus funcionários fazer o "coffe-break" diante de tais sites.
A interatividade proposta pelos softwares, desvirtuou-se nas salas de bate-papo, pois, muitas vezes, participam pessoas, que em função de suas carências, buscam na fantasia virtual saciar aquilo que antes precisaria ser curado.
Acredito que os efeitos “alucinógenos” causados pela pornografia são tão nocivos quanto qualquer outra droga. Algumas pessoas, por se sentirem protegidas atrás de seus computadores, se permitem consumir conteúdos cada vez mais bizarros, comparados, por exemplo, a outros disponíveis 20 anos atrás.
Através de áudio e vídeo, a pornografia violenta o direito de privacidade do indivíduo, expondo-o como um objeto de abuso, diminuindo sua dignidade e subjugando-o a condições vexatórias.
Em contrapartida, aqueles que consomem tais produtos, estimulados pela curiosidade e sucumbindo a desejos desenfreados, poderiam provocar a instabilidade de seus relacionamentos na tentativa de experimentar o que viram. Além de comprometer o verdadeiro valor da expressão sexual humana, desvirtuando o verdadeiro propósito da intimidade conjugal.
Assim como se faz necessário para um dependente químico que, ao perceber sua fraqueza, procura por ajuda, acredito também ser urgente aos que se arriscam em acessar conteúdos dos quais se envergonhariam se fossem surpreendidos por seus patrões, esposas, filhos ou pais - submetendo-se aos apelos pornográficos.

Deus nos abençoe

Dado Moura- Canção Nova

quinta-feira, 26 de março de 2009

Dez conselhos de Bento XVI aos jovens

1 - Conversar com Deus
“Algum de vós poderia, talvez, identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: ‘Tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar’. Durante estes dias podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.

2 - Contar-lhe as penas e alegrias
“Abri o vosso coração a Deus. Deixe-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine, com a Sua luz, a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração”.

3 - Não desconfiar de Cristo
“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso ’sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos, hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: ‘Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta’. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.

4 - Estar alegres: querer ser santos
“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria. A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.

5 - Deus: tema de conversa com os amigos
“São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita de autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.

6 - Ir à Missa no Domingo
“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia, redescobrireis, também, o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente.”

7 - Demonstrar que Deus não é triste
“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para Ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não.”

8 - Conhecer a fé
“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a Ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.”

9 - Ajudar: ser útil
“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes.”

10 - Ler a Bíblia
“O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’”

Em resumo:
“Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, o que deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por toda a parte. Isto é o que o Senhor vos pede, a isto vos convida a Igreja, isto é o que o mundo - ainda que não saiba - espera de vós! E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe seguí-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai n’Ele e não ficareis decepcionados.”

Trechos do Papa Bento XVI - Resumo feito por Mensagem Cristã

JOVENS, ides receber a força do Espírito Santo!

Infelizmente não pude ir à Jornada Mundial da Juventude, divulguei e até meu nome estava nas vinhetas, mas aconteceram alguns imprevistos e por força maior não pude ir, porém, estou sintonizado, antenado, conectado com esse momento ímpar do Papa com a juventude. Tenho orado muito por esse encontro e por aquele país, e por cada jovem que em Sidney fará uma bela, única e definitiva experiência com o Espírito Santo.
O tema proposto pelo Santa Padre é tremendo, um momento de parada e reflexão, e o mais importante de tudo, momento de experimentar o Espírito Santo: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas” (At 1, 8). É uma grande promessa para essa jornada, há profecia contida nessas linhas e em cada acontecimento que vai se suceder neste tempo rico de intimidade com Deus.
Não tenho dúvidas de que Bento XVI quer dar uma receita concreta e segura para os jovens serem felizes e viverem uma vida com Cristo neste mundo em que muitos tem relativizado a fé, desprezado a vida interior e se preocupado muito mais em salvar esse corpo perecível do que deixar com que a alma experimente Deus, aquele que não perece e não passa. Só em Deus é possível encontrar a perfeita, verdadeira e duradoura alegria.
Estamos num tempo em que aqueles que deveriam ser exemplo para os jovens, não tem sido, e estão dando contra testemunho e feito propaganda contrária ao que é correto e virtuoso. Por isso é necessário que aconteça uma grande revolução espiritual na vida dos jovens.
A promessa é revolucionária: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo…”Ou seja, a força para vencer o pecado, a força para nadar contra a correnteza, a força para vencer o modismo, a força que João disse na sua primeira carta que os jovens tinham para vencer o maligno, a força para viver a castidade, a força para dizer todos os dias um sim a Deus. Essa força nos liberta do medo de ser de Deus, de dizer que estamos fazendo uma opção pelo certo, pela palavra e pela direção da Igreja.
O segredo está em experimentar o Espírito Santo, em deixá-Lo tranformar a nossa vida, em permitir que Ele nos guie a um encontro pessoal com Jesus Cristo, e que Ele nos leve no caminho certeiro da salvação. Precisamos somente pedir que essa força se derrame sobre nós, é muito simples. Peçamos hoje, peçamos agora, que o Espírito Santo nos batize no fogo de Pentecostes, que o Espírito Santo nos liberte do mundanismo, que o Espírito Santo nos liberte da tristeza que a vida vivida de uma forma vazia nos trouxe. Vinde Espírito Santo, vinde Espírito Santo, Vinde Espírito Santo!
“descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas”. Deus quer levantar uma juventude profética, uma juventude santa, e principalmente uma juventude que testemunha o amor e a misericórdia de Deus, que demonstra com atitudes a salvação que recebeu do Senhor. O Espírito Santo a partir da experiência que fazemos com Ele, quer nos levar à missão, ao anúncio de Jesus Cristo e de todos os mistérios que circundam nossa salvação.
Bento XVI na mensagem para a XXIII Jornada Mundial da Juventude já dá o tom e a direção para a oração em comum neste encontro: ”Em conjunto, invocaremos o Espírito Santo, pedindo com confiança a Deus o dom de um renovado Pentecostes para a Igreja e para a humanidade do terceiro milênio”.
Não tenho dúvidas de que se você abrir seu coração hoje à ação do Espírito Santo, Ele te usará na sua família, te usará na sua faculdade, na sua escola, no seu trabalho, te usará para resgatar muitos jovens para o céu. Deus quer fazer de você um jovem profeta e um profeta jovem, basta você dizer sim! O Espírito Santo quer derramar sobre você os carismas e os frutos, que te farão grande instrumento nas mãos do Senhor. Peça do fundo do seu coração para ter uma experiência marcante e profunda com a força do Espírito Santo. Creio que a partir daí, você se libertará das drogas, do álcool, da depressão, da prostituição, de uma vida vazia, pois o Espírito Santo pode tranformar tudo. Ele é mestre em reciclagem: transforma “lixo humano” em grandes “obras-primas”, “instrumentos de salvação”, em “apóstolos da efusão do Espírito Santo”. Você quer?
Ore Comigo:
Espírito Santo, suplico a força e o poder da sua ação na minha vida. Venha derrubar as barreiras que me impedem de aceitar Jesus Cristo como único Senhor e Salvador da minha vida. Quero viver uma vida nova, óh Espírito Santo. Quero ser liberto da tristeza. Quero ser liberto da mentalidade mundana e de toda e qualquer contaminação espiritual que eu tenha adquirido pelo que eu ouvi, pelo que eu vi, e por onde eu andei. Venha com o seu fogo abrasador, aquece o meu coração, quebranta-me, Espírito Santo, faz de mim uma pessoa nova. Quero estar aberto à palavra da verdade, e que toda mentira possa cair por terra. Batiza-me com seu fogo Espírito Santo, reinflama os dons que recebi no meu batismo, concede-me todos os carisma – o das línguas, da interpretação das linguas, da profecia, da palavra de Ciência, da palavra de Sabedoria, do Discernimento dos Espíritos, da Fé expectante, das curas, dos milagres e do amor – eu quero a partir desses carismas ser usado no serviço da Igreja, na salvação do seu povo. Vem Espírito Santo, com poder, com força, com ousadia, e faz de mim instrumento, usa-me. Vem Espírito Santo, vem Espírito Santo, vem Espírito Santo. Amém.
Pe. Roger Luiz, CN

Jovens Novos para um mundo novo!

Deus tem buscado em todos os cantos jovens novos para um mundo novo que há de vir e de ser implantado com a vinda gloriosa do Senhor.Estamos vendo o cumprimento das profecias de Jesus, dos profetas, e de todos os escritos bíblicos sobre a vinda do Messias, a segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E que jovens o Senhor procura?
Jovens decididos pelo céu, jovens empenhados na verdade do Evangelho, jovens autênticos, que não jogam fora a sua juventude com a oferta do mundo, com a oferta da televisão, das musicas contaminadas.Os jovens que Deus procura, são jovens que decidiram a cantar um cântico novo, decidiram a assistir programas de TV que edificam e que trazem mensagens de vida e de superação. “Eu vos escrevo, jovens, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevo, jovens, porque sois fortes, conservais a palavra de Deus e vencestes o maligno. Jovens, estamos na ultima hora, ouvistes que deve vir o Anticristo”.(1 Jo, 13-14. 18)
Os jovens que Deus procura, precisam estar preparados para acolher o Senhor que vem em gloria, esses jovens precisam viver a castidade, a santidade, relacionamentos santos, amizades que levam para Deus. Jovens que não tem vícios, jovens sarados como dizia o nosso saudoso Pe.Leo. “Ninguém te despreze por seres jovem; procura ser modelo dos fieis na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza”. (1 Tm 4, 12).
Juventude, e hora de alegrar o coração de Deus com uma resposta diferente, uma resposta verdadeira, autentica. E hora de reação, e hora de decisão pela vida nova que o Senhor quer nos dar.
O Servo de Deus Joao Paulo II no ano 2000 na mensagem para a Jornada Mundial da Juventude, disse: “Jovens, se forem aquilo que deveis ser, incendiareis o mundo”.
Os jovens que Deus procura são aqueles que vivem num avivamento espiritual!
Se entregue, seja autentico e faca a diferença.
Conte comigo e com minhas orações!
Seu amigo,
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Por que o namoro não é o tempo de viver a vida sexual?

As coisas da vida somente são boas e nos fazem felizes se são usadas dentro de sua finalidade. Você não pode, por exemplo, usar o seu celular como um martelo!… Desvirtuando a sua finalidade, você provoca dano. Com o sexo se dá o mesmo; se for vivido fora do seu sentido, estraga tudo. Qual o sentido do sexo? O sexo, no plano de Deus, tem duas dimensões, finalidades: “unitiva” e “procriativa”; elas se completam. Deus fez do casal humano “a nascente da vida” (Paulo VI); e assim deu ao homem a honra, a glória e a missão de gerar e educar os filhos. Nenhuma outra missão é mais nobre do que esta.
Se é belo construir casas, carros, aviões …, mais belo ainda é gerar é educar um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Nada se compara à missão de ser pai e mãe. Na aurora da humanidade Deus disse ao casal: “multiplicai-vos”. “A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem a imagem de Deus” ( Paulo VI).
É através da atividade sexual que o casal se multiplica e se une profundamente; isto é um desígnio de Deus. O ato sexual é o ato “fundante” da geração do filho, porque é por ele que a doação amorosa do casal acontece. É por isso que a Igreja não aceita outra maneira de gerar a vida humana. A geração de um filho tem de ser um ato de amor dos pais; por isso a fecundação não pode ser passada para as mãos dos médicos e bioquímicos.
Por outro lado, a relação sexual une o casal. Há muitas maneiras de se manifestar o amor: um gesto atencioso, uma palavra carinhosa, um presente, uma flor, um telefonema…, mas a mais forte manifestação de amor entre o casal, é o ato sexual. É a “liturgia” do amor conjugal. Ali cada um não apenas dá presentes ao outro, nem só palavras, mas “se dá” ao outro física e espiritualmente. É a expressão da “entrega da vida”.
Ora, você só pode entregar a sua intimidade profunda a alguém que o ama e que tem um “compromisso de vida” com você para sempre!
Qual é a diferença entre o sexo no casamento, realizado com amor e por amor, e a prostituição? É o amor baseado num compromisso de vida para sempre. Se você tirar o amor, o sexo se transforma em prostituição, comércio.
No plano de Deus o sexo é diferente, é manifestação do amor conjugal; é a “marca” na alma, de duas pessoas que se uniram para sempre, na dor e na alegria, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza; é uma verdadeira liturgia desse amor, cujo fruto será o filho do casal. Cada um é “responsável pelo outro” até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem este “compromisso de vida” o ato sexual não tem sentido, e se torna vazio e perigoso.
Na fusão dos corpos se celebra profundamente o amor de um pelo outro: a compreensão recíproca, a paciência exercida, o perdão dado, o diálogo mantido, as vitórias conquistadas, as lágrimas derramadas… é a “festa do amor conjugal”. Por isso é o ato fundante da vida.
O ato sexual vai muito além de um mero ato físico; a união dos corpos sinaliza a “união dos corações” e dos espíritos pelo amor. Por isso não pode ser um ato improvisado, um mero momento de prazer ou de celebração emotiva; é muito mais, é a celebração de uma vida vivida a dois para sempre, na renúncia e na alegria.
Nesta “festa” do amor conjugal, o casal se une fortemente, e no ápice do seu prazer, Deus quis que o filho fosse gerado. Assim, ele não é apenas carne e sangue dos seus pais, mas “amor do seu amor”.
É por isso que a Igreja ensina que o ato sexual, para não ser desvirtuado, deve sempre estar aberto à geração da vida, sem que isto seja impedido por meios artificiais.
Ora, se o ato sexual gera a vida de um novo ser humano, ele precisa ser acolhido em um lar pelos seus pais. É um direito da criança que vem a este mundo. Nem o namoro, nem o noivado oferece ainda uma família sólida e estável para o filho. Não existe ainda um compromisso “ até que a morte os separe”.
Quantos rapazes engravidaram a namorada, e tiveram de mudar totalmente o rumo de suas vidas! Às vezes são obrigados a deixar os estudos para trabalhar; vão morar na casa dos pais … sem poderem constituir uma família como convém.
É por isso que o sexo não deve ser vivido no namoro e no noivado. Ao contrário do que acontece hoje comumente, a última entrega ao outro deveria ser a do próprio corpo, só depois que os corações e as vidas estivessem unidas e compromissadas por uma “aliança” definitiva. Isto está longe de acontecer ainda no namoro que é apenas um tempo de escolha.
Se você apanhar e comer uma maçã ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará. Se você viver a vida sexual antes do casamento, você terá problemas e não alegrias. E poderá ferir a outra pessoa. Além do mais, quando o namoro termina, as marcas que o sexo deixou ficam no corpo da mulher para sempre. Para o rapaz tudo é mais fácil.
Então, como é que você quer exigir da sua namorada o seu corpo, se você não têm um compromisso de vida assumido com ela, para sempre? Não é justo e nem lícito exigir o corpo de uma mulher antes de colocar uma aliança – prova de amor e de fidelidade – na sua mão esquerda.
São Paulo há dois mil anos já ensinava aos Coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.
As conseqüências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros, despreparados; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ouem orfanatos. Muitos desses se tornam ás vezes abandonados e delinqüentes que cada vez mais enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque busca-se apenas egoisticamente o prazer do sexo, e depois elimina-se o fruto, a criança! Só no Brasil são 4 milhões por ano. Quatro milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais!
As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo da AIDS. Por causa dessa desvalorização da vida sexual, e da sua vivência de modo irresponsável e sem compromisso, assistimos hoje esse triste espetáculo de milhões de meninas adolescentes de 12 a 15 anos, grávidas.
A nossa sociedade é perversa e irresponsável. Incita o jovem a viver o sexo de maneira precoce e sem compromissos, e depois fica apavorada com a tristeza das meninas grávidas. Isto é fruto da destruição da família, do chamado “amor livre”, e do comércio vergonhoso que se faz do sexo através da televisão, dos filmes eróticos, das revistas pornográficas e, agora, até através do telefone e da internet.
E o que se oferece agora, a essas pobres meninas, é o veneno da Pílula do Dia Seguinte, uma bomba hormonal abortiva, com uma carga 10 vezes maior que a pílula anticoncepcional comum. É a promoção pública da depravação sexual e destruição da família. Veja jovem, quanta tristeza causa o sexo fora e antes do casamento. Além disso, a jovem, na sua psicologia feminina, não esquece os menores detalhes da sua vida amorosa. Ela guarda a data do primeiro encontro, o primeiro presente, etc…; será que ela vai esquecer a primeira relação sexual? Esta primeira relação deve acontecer num ambiente preparado, na lua de mel, onde a segurança do casamento a sustenta.
O namoro é o tempo de conhecer o coração do outro, e não o seu corpo; é o momento de explorar a sua alma, e não o seu físico.
Um casal de namorados que souber aguardar a hora do casamento para viver a vida sexual, é um casal que exercitou o autocontrole das paixões e saberá ser fiel um ao outro na vida conjugal. Eu sei que o mundo lhe diz exatamente o contrário, pois ele não quer “entrar pela porta estreita” (Mt 7,14), mas que conduz à vida.
Peço que você faça esta experiência: veja quais são as famílias bem constituídas que você conhece; veja quais são os casamentos que estão estáveis, e verifique sob que bases eles foram construídos. Você verá que nasceram de casais de namorados que se respeitaram e não brincaram com a vida do outro.
Eu vivi assim; não tivemos vida sexual até o nosso casamento; somos casados há 36 anos e felizes, com os nossos cinco filhos e seis netos.
Do livro “Namoro” -

Prof. Felipe Aquino - www.cleofas.com.br

NAMORO, TEMPO DE ESCOLHER E DE CONHECER

Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primeiro que experimenta, é claro. Você escolhe, escolhe… até gostar da cor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato, uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao “escolher” a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre, construir uma vida a dois com você, e dando vida a novas pessoas.
Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não acontece o mesmo no casamento. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poeta que “com gente é diferente”. Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha.
Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é “fácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”, pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você. O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo “a grande escolha”.Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.
A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro. Por isso, mão brinque com ele, não faça dele apenas um passa – tempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber “porque” vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade. A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe.
Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um… Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você.
Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na comunhão do casal e na educação dos filhos.
Não renuncie os seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo de ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade Dele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.
Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história “ do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando.
É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.
A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranqüilo, esta pessoa não era para você, não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.
Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.
Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: “o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.
A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br